Suponha-se traído por um grande amigo; alguém em quem confiava e amava e que tomou uma decisão consciente de feri-lo mais profundamente do que você imaginou ser possível.
Acha que seria fácil oferecer-lhe perdão incondicional e abandonar por completo cada grama de amargura ou qualquer pensamento a respeito de vingança? É uma atitude difícil. Contudo, o Altíssimo pratica isso todos os dias. Para o coração do Senhor, cada pecado é um ato de traição; é rebelar-se contra um Pai que o ama profundamente. E todo pecado, não importa se grande ou pequeno, cria uma barreira entre o ser humano e um Deus de perfeita santidade. Não há como derrubar essa barreira apenas com a negação do que houve, remorso ou admissão de culpa. A única coisa forte o suficiente para removê-la é o dom da graça divina. Embora Jesus tenha pago por esse dom com a vida dele, Deus não utiliza esse sacrifício contra você. Ele não faz com que você tenha de trabalhar para receber o perdão. Tudo o que tem de fazer é reconhecer seu erro, arrepender-se e pedir perdão.
Ao confessar sua rebelião, mesmo que ela pareça apenas uma pequena indiscrição, estará concordando com o Pai. Quando pedir o perdão dele, você abrirá as comportas da graça que foram destravadas pelo sacrifício de Cristo. Quaisquer sinais do seu ato de rebelião serão lavados, completa e eternamente.
A graça de Deus garante que no futuro não lhe será apontado nenhum dedo acusador. O perdão é absoluto. Portanto, não será necessário carregar por aí uma carga de culpa ou confessar o mesmo pecado novamente. Uma segunda chance lhe foi dada. O seu relacionamento é restaurado, purificado e reintegrado novamente. As mizericordias de Deus são as causas de não sermos consumidos, Deus é amor. Claudio Jair Barone.
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